



Bioesculturas
Totens de Cura Planetária
As bioesculturas são parte do nosso DNA, elas agregaram muito conhecimento sobre construir com os materiais naturais e libertaram nossa Criatividade e Conexão com a Terra. Cada bioescultura que realizamos nos ensinou muitos obre a arte de construir com terra, e como o elemento terra se conecta a nossa psique, através dos símbolos, significados e sonhos.
César Costa realizando detalhe na bioescultura da Pachamama
Cada bioescultura é um mestre que revelamos sobre a terra. As esculturas tem um potencial de ativação da psique humana, são concentradores energéticos e emanadores de intenção e propósito.
A arte destas esculturas de grande porte exercem um papel sobre o entorno do lugar em que se situam. Uma escultura é capaz de elevar a frequência vibratória dos espaços e despertar a atenção das pessoas para algo, dessa forma toda Bioescultura colabora para o despertar da ecologia na consciência humana.

Grupo que finalizou a bioescultura da Pachamama
no Sítio Saramandala


Detalhes de bioesculturas de Deusas do Sagrado Feminino

A plasticidade da terra como barro é sempre um convite criativo. Desde os tempos remotos de nossos ancestrais nasceu o gesto de modelar, pegar uma porção de barro e modela-la, para que vire algo útil como uma panela ou cumbuca que guarda e protege algo. Ou uma imagem, uma escultura que representa algo, nesse caso útil em termos psíquicos, pois representa e nos lembra de coisas importantes a serem cultivadas: totens. Esse ato de modelar a terra criou na psique humana o ato de transformar, seu meio, as coisas e porque não, a si mesmo. A terra, o barro, nos presenteia com a consciência da transformação das coisas, de leva-las de um estado a outro, de uma forma a outra.
Bioescultura da Cascavel
Escultura e Arquitetura interagem numa dialética colaborativa. A escultura é uma representação que se ergue pontualmente, por isso fálica e masculina, cheia, concentradora e direcionadora da energia, como os menires. Já a Arquitetura, é uma materialidade que envolve e acolhe, feminina, nutridora e estabilizadora, como os dolmens. Assim, Escultura e Arquitetura são pólos da mesma dinâmica e por isso lidar com as bioesculturas é tão importante para nós que fazemos arquitetura ecológica criativa.
Inicialmente as bioesculturas eram realizadas porque não tínhamos recursos para fazer coisas grandes em bioconstrução, mas tínhamos pessoas com vontade de fazer e aprender, e tínhamos terra, então fazíamos coisas escultóricas com barro, para que fosse divertido e inspirador, bancos em forma de lagarto, ou fornos de pizza com formas de gnomos. Isso foi nos dando experiência e criatividade, mal sabíamos do papel e potencial delas. Com o tempo a utilidade agregada das bioesculturas (banco ou forno) foram sendo deixadas de lado, ficando apenas a utilidade da própria escultura, de seu símbolo e imagem, agregando mitos, lendas, histórias e a força dos animais.

Bioescultura da Deusa Gaia na Casa de um Cliente


Modelagens de Bioesculturas por César Costa
Quando realizamos as bioesculturas percebemos que as pessoas se transformam. Elas se abrem ao diálogo e a colaboração, se motivavam em seus sonhos e perspectivas. Percebemos de forma nítida que manejar o barro em grupo, amassando-o com os pés, e depois transforma-lo em algo com significado, cria um novo espaço na consciência das pessoas, uma nova disposição, um campo afetivo mais fértil e esperançoso. As pessoas conheciam mais de si mesmas em contato com o barro, e passam a gostar mais de si e da vida. Percebemos que as bioesculturas são uma “terapia sem terapia”.

A Revigorante Experiência Coletiva da Bioescultura

Todas nossas bioesculturas são coletivas, não há nelas uma intenção autoral, o que é há é uma vontade de um pequeno grupo de pessoas em estabelecer uma energia e um propósito, pessoas de qualquer idade e condição, sem nenhuma distinção. O que cria a bioescultura é a união de pessoas para uma nova relação com a terra e com a vida.
Elas foram se difundindo, em espaços que valorizavam a consciência ambiental e ecológica, em ongs, escolas, praças, universidades, eventos, festivais e aldeias indígenas em diversos locais do Brasil. Junto a crianças, jovens, profissionais, adultos e anciões dançando em roda sobre o barro e depois dando-lhe contorno e expressão.
Crianças modelando bioescultura
Seguimos assim nosso curso, a força de nosso sonho de Cura da Terra é nossa guia, vibrando para que mais bioesculturas mestras se manifestem na tecitura planetária sagrada. Com celebrações as realizamos, e a cada celebração evoluímos e crescemos

César Augusto e sua esposa Viviane Passos

Obra: Deusas do Sagrado Feminino
